junho 04, 2018

MARGARIDA RODRIGUES| 11ºano|futurismo e arte contemporânea




Inicialmente foi feita uma pesquisa acerca da época do futurismo, onde aprendemos que são aplicadas várias técnicas que caracterizam esta época da arte (sobreposição de elementos para dar a sensação de movimento e dinâmica às obras de arte, cores contrastantes...).



O primeiro desafio foi, através de uma obra escolhida de um autor que nos chama-se a atenção ("Street Light" de Giacomo Balla) fazer uma "recreação" mas com a presença de um objeto escolhido por nós. 
Disto resultou um trabalho, em que a partir do meu objeto decidi "ver" um ÁTOMO e o seu movimento, visto que é uma coisa tão presente em TUDO o que existe.
O ÁTOMO como representação de todo o nosso dia a dia e de toda a dinâmica das nossas vidas (paradigma muito utilizado por autores futuristas)


Resultado de imagem para street light giacomo balla
original de Giacomo Balla

                               




Numa segunda fase, foi nos proposto fazer uma outra pesquisa sobre a Arte Contemporânea e  sobre um suposto paradigma acerca desta mesma arte.
Consegui concluir então, que a arte comtemporânea está muito mais centralizada no objetivo da arte e no significado da mesma do que propriamente na beleza estética, exterior e "inútil" da peça.
É também uma arte muito virada para as artes performativas e para as artes sensiveis, que pretendem DIZER ALGO  e CHEGAR A ALGO.

Com o objetivo de nos basearmos nesta mesma arte e neste "paradigma", foi nos apresentada uma segunda fase: fazer e produzir alguma coisa com algum propósito (com o nosso propósito) e com o nosso objeto.

Decidi de imediato fazer uma instalação visto que liguei esta forma de apresentação a uma forma muito performativa, muito pessoal e com capacidades extraordinárias de chegar a algo e a alguém.

O paradigma do meu trabalho é fazer com que esteja explicita uma contradição e uma oposição de um objeto fisico e material em relação a uma "projeção", deformada ou não,  que pode transmitir uma realidade, realidade esta que está inserida num leque extenso de infinitas realidades.

Para isto, utilizo o meu ÁTOMO colocado sobre um retro projetor (objeto que permite projetar sobras e transparências) e na parede em frente, um acetato com uma projeção de um sólido em axonometria, com o ojetivo de mostrar este leque enorme de sentidos e de visões que conseguimos ter em relação a apenas um "simples" objeto. A minha segunda interpretação desta instalação foi o facto de o meu objeto me remeter a um átomo, logo a uma coisa que é a base de tudo, e que a partir da mesma é possivel criar tudo, logo qualquer projeção  é legitima. Em terceiro lugar, o facto de um retro projetor projetar TRANPARÊNCIAS e SOMBRAS de um objeto, pode ligar-nos ao facto de nos permitir ver as "ilusões" e deformações do objeto (sombras) e, ao mesmo tempo, ver o interior (o para além do mais visivel) através das transparências.



aqui meto algumas fotos da montagem da instalação:








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