dezembro 12, 2016

"A salvação" 5ª edição - Prémio Medeiros Cabral | Raiane Oliveira

Na 5ª edição do Medeiros Cabral foi nos dado a desenvolver o tema "A vida quotidiana e a comunicação global", sendo assim, decidir criticar a nossa necessidade de comunicação através da tecnologias e realçar a nossa necessidade de acesso a vida real.
Conceito:
Nos dias de hoje é quase impossível viver sem uma forma de comunicação, as nova tecnologias como smartphones, tabletes e computadores, ajudam-nos muito a mantermos conectados com quem está longe. O maior problema disso é a necessidade de uso dessas tecnologias por falta do uso de meios naturais de comunicação como a fala ou o contacto direto. Ultimamente a humanidade tem-se "prendido" aos telemóveis para conseguir expressar-se, como consequência, vivemos fechados no «mundo online» e esquecemos de viver a realidade e não sabemos lidar com pessoas frente a frente. O trabalho foi uma metáfora desse problema, o telemóvel representa todos os meios de comunicação usados, o desenho da figura humana representa a humanidade presa no mundo virtual com alguma necessidade e dificuldade de aceder o mundo real, que nesse caso é representado por uma planta(*).


(*) a planta nesse caso foi encarada (no meu ponto de vista, como uma saída, uma escapatória e uma via que está tão próxima de nós e que não vemos… a natureza tem muito para nos dar e nós a ela… pertencemos-lhe e precisamos desse cuidado, dessa aproximação… a planta é «uma réstia de «esperança».

Materiais utilizados:
Na concepção do telemóvel foi utilizado cartão de 3mm de espessura pintado com tinta acrílica preta. No interior do ecrã foi aplicado uma cartolina branca na qual foi desenhado com marcador preto de ponta biselada, ícons de aplicações dos smartphones atuais. No plano anterior do telemóvel foi aplicado um acetato na qual foi impresso um desenho do meu auto-retrato e pintado por Posca branca o verso da impressão.
Para a concretização do conceito utilizei, ainda, capa line 3mm como base em formas de braços para o apoio da planta (ervilhaca). Esses braços "saíam" do telemóvel através de pequenas ranhuras no acetato, possuíam também um orifício na sua extremidade para ajudar na montagem.

Montagem:
O telemóvel foi posicionado na parede, preso por uma escapula. Para servir de apoio a planta foi utilizado um fio de nylon que passava pelo orifício das mãos e preso ao teto com a ajuda de um camarão. Para maior segurança do pote da ervilhaca, apliquei, ainda, algumas gotas de cola térmica.

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